top of page

CASO - ET DE VARGINHA

Atualizado: 12 de mai. de 2021



O caso mais famoso do Brasil, no que se refere a fenômenos ufológicos. Até hoje essa história é um mistério, que para alguns não passa de um grande teatro, para outros é sim um caso real de contato extraterreste.

Nós do Papo de Podcast, já falamos sobre este caso no episódio "Papo de Podcast. 05 - Aliens, Você Acredita?", após ler este artigo, ouça este nosso episódio no link do site ou nas plataformas de streaming de sua escolha. Agora sem mais delongas, vamos começar a examinar este caso mais afundo.




ONDE TUDO COMEÇOU:



Não há um brasileiro que não tenha ouvido falar deste caso, basta ouvir somente "Varginha", que já veem a mente "A cidade do ET". A história de Varginha completou em Janeiro deste ano, 25 anos desde sua primeira aparição nos jornais e televisão.

O 20 de Janeiro de 1996, seria só mais um dia normal na pacata cidade de 100 mil habitantes do Sul de Minas Gerais, mas o relato de 3 meninas mudaria tudo.


Caixa d'água em forma de Óvni no centro de Varginha, MG




Do dia para a noite, pesquisadores, repórteres vindos à região e inúmeras testemunhas começaram a falar sobre o "ET de Varginha". Logo começou a surgir mais e mais relatos, sobre criaturas e objetos não identificados, operações militares, movimentações estranhas na cidade e mortes misteriosas. O caso saiu em publicações ufológicas no mundo todo. Nesses 25 anos, muitas dúvidas ficaram no ar. Mas o certo é que a história faz parte do imaginário brasileiro e aterrorizou muita gente.

Enquanto aqui no brasil, o caso Varginha virou motivo de chacota por parte da imprensa, no resto do mundo ainda este assunto é debatido e creditado como sendo um caso real de contato extraterrestre.

Bom, vamos aos relatos do caso passo a passo:



O AVISTAMENTO NA FAZENDA - SRA. ORALINA E SR. EURICO


No dia 20 de Janeiro de 1996 por volta de 1hr da madrugada, a Sra. Oralina Augusta de Freitas acorda assustada com alguns barulhos, ela sai na janela da sede da fazenda de propriedade do Sr. Castilho, situada a 10km de Varginha, à beira da rodovia que liga a cidade à Fernão Dias. O gado estoura, correndo em disparada. Ela então observa um artefato alongado que soltava uma névoa de uma parte que parecia "rasgada", à frente da fuselagem.

(Imagem reprodução: Internet)



A Sra. Oralina então grita pelo marido, Eurico Rodrigues de Freitas, que estava na sala. Eurico também avista o objeto, que pairava sobre o pasto a no máximo 5 metros do chão. Foram 40 minutos observando aquele objeto passar.

"Na hora em que ela me chamou, eu estava na sala vendo televisão. O objeto estava muito baixo e ia baixando cada vez mais. Era comprido, do tamanho de um ônibus, com uns negócios mexendo. Cobria o local todo de fumaça, uma fumaça clara", diz Eurico.

Imagem ilustrativa (Crédito da Imagem: Site/ Ufo Portugal)


O casal afirma que o objeto foi em direção à Rodovia Fernão Dias e então sumiu de vista. Naquela noite, nenhum dos dois dormiu.





CHAMADO AO CORPO DE BOMBEIROS E VEÍCULO DA (ESA)


Na manhã do dia 20 de Janeiro, o telefone disparou na sede do Corpo de Bombeiros de Varginha. Um "animal" estranho estaria rondando a mata que divide o bairro Jardim Andere e o Santana, e os moradores estavam assustados. O que se sabe sobre aquele dia foi relatado por um civil e um militar da reserva para os ufólogos do caso. Bombeiros foram vistos rondando a tal mata. Logo depois, um caminhão da Escola de Sargento das Armas (ESA) estacionou no local. A sede da escola militar fica na cidade vizinha, Três Corações.



Soldados adentram o mato como se estivessem em missão especial, segundo as duas testemunhas, que ouviram o que seriam dois tiros de fuzil. Logo depois, os militares saíram da mata - dois deles carregando sacos grandes.


Segundo os relatos, em um dos sacos havia algo imóvel e outro se mexia. Ambos foram colocados no caminhão da ESA, que seguiu um destino desconhecido. Automóveis das duas instituições teriam sido vistos no mesmo local por incontáveis testemunhas.





O GRANDE AVISTAMENTO DO ET NO TERRO BALDIO


Na tarde daquele sábado, se desenrolou o episódio mais importante do caso. Kátia Andrade Xavier, de 22 anos, e as irmãs Liliane de Fátima Silva, de 16 anos, e Valquíria Aparecida Silva, de 14 anos, teriam visto a criatura, que ficou conhecida como "ET de Varginha", enquanto atravessavam um terreno baldio.


Meninas mostram onde viram a criatura em Varginha (Foto: arquivo)



Era por volta de 15hrs quando as três voltavam para casa. Iam passar pelo trajeto de sempre, mas resolveram cortar caminho por um terreno entre o bairro Jardim Andere e o Santana. Naquela época, surgia no local um novo loteamento e um campo se abria no bairro.


Quando passavam próximo a um muro, ao lado de uma oficina, as irmãs ouviram a amiga Kátia dar um grito. Olharam na mesma direção que ela e viram uma criatura agachada. Com o grito, ela virou a cabeça para as jovens e as encarou por alguns segundos.

"Era baixinho de cor marrom. Estava agachado, mas era baixo. Tinha a pele lisa e os olhos vermelhos, que olhou para nós. Foi coisa assim, rápida, de você bater o olho e falar, é assim e pronto. E é isso. Mas não tinha como ser humano, nem ser um animal", descreveu Kátia em entrevista.

As irmãs disseram que havia umas manchas parecendo veias na pele e algumas protuberâncias na cabeça.

Possível aparência do Et de Varginha (Foto reprodução: Artstation por Flavio Novi)

Contato profissional no final do artigo



"Estava com as mãos no meio das pernas, braços bem finos, os olhos eram duas bolas vermelhas. Um homem ou um animal não era, de jeito nenhum", afirmou Valquíria.

Et de Varginha agachado no terreno baldio (Foto reprodução: Artstation por Pedro Mauro)



Após encarar a criatura por alguns segundos, as três saíram correndo desesperadas. Ainda olharam mais uma vez para trás e a criatura continuou como estava. Elas seguiram para a casa das irmãs. A mãe delas estava em uma loja vizinha e correu para encontrar as meninas.

"Aí eu falei: 'Mãe, eu vi o capeta'", relatou Liliane. "Aí ela disse: ' Se ele apareceu para vocês, vai aparecer para mim também'".

Com Kátia, a mãe das meninas voltou ao local da aparição não mais que 25 minutos depois.

Não encontraram mais nada, apenas uma marca no chão, um cheiro horrível que não souberam descrever e um cachorro farejando o local. Um pedreiro que trabalhava próximo ao terreno teria dito que os bombeiros já tinham levado "aquele bicho estranho". Com medo de ficar, eles foram embora dali o mais rápido que puderam.





CAPTURA E MORTE


No final da tarde daquele 20 de Janeiro, um forte temporal inesquecível para maioria dos moradores atingiu a cidade. No meio dessa chuva, dois policiais estavam à paisana, a dupla da Inteligência da Policia Militar estaria em missão no entorno do Jardim Andere. Eles deviam observar qualquer movimento estranho que se desenrolasse no local.


Por volta das 20hrs, o carro dos policiais seguia pela Rua Benevenuto Braz Vieira - a mesma onde as meninas teriam visto o ET - quando o parceiro freou bruscamente. Algo estranho teria passado diante do veículo. Marco Eli Chereze saiu para tentar capturar o que quer que fosse aquilo. Sem preparo, teria pego a criatura sem usar luvas ou qualquer tipo de equipamento de segurança.

(Imagem ilustrativa) policiais capturando a tal criatura, por Jamil Vila Nova



A criatura foi colocada no banco traseiro do veículo e levada para um posto de saúde da cidade, que não quis recebê-la. Em seguida, os policiais foram para o Hospital Regional de Varginha. Supostamente, uma ala da instituição permaneceu isolada assim que recebeu a criatura.

Hospital Regional de Varginha


(Imagem representativa) ala isolada após receber criatura, por Jamil Vila Nova



Durante os dias que se seguiram após o 20 de Janeiro, moradores e funcionários dizem ter visto uma grande movimentação de carros do Exército, dos Bombeiros e viaturas nos dois hospitais da cidade, o Regional e o Humanitas. A criatura teria sido transferida de um para o outro, onde também uma ala teria sido isolada por cerca de dois dias, até que o que estava ali fosse removido do local.


(Simulação do repasse da caixa com o ser dos bombeiros para os militares do Exército)


(Imagem meramente ilustrativa)



Os representantes das instituições sempre negaram qualquer envolvimento com o caso e, à época, apresentaram argumentos estranhos para a movimentação do Exército e Bombeiros no local - que foram desde a exumação de um corpo que precisou de "vários legistas e um cortejo de oficiais" até o parto de uma mulher anã.


Ufólogos acreditam que ao menos duas criaturas foram capturadas naquele dia, mas cogitam a possibilidade de mais seres, já que a movimentação do Exército teria sido percebida mesmo antes do dia 20, como relatado por testemunhas que viam comboios da instituição entre Varginha e Três Corações, além da nave caindo na região.


De Varginha, os seres teriam sido levados para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde também teriam ficado isolados em um setor do campus. A universidade nunca confirmou a história.


(Imagem ilustrativa) criatura em setor do hospital, por Jamil Vila Nova

(Imagem ilustrativa) criatura no hospital, por Jamil Vila Nova






MORTE DO SOLDADO

Marco Eli Chereze, policial que morreu em Varginha, MG (Foto: Arquivo)



Marco Chereze morreu no dia 15 de Fevereiro de 1996, aos 23 anos de idade. Segundo consta no livro de Rodrigues, logo após a captura, o policial se submeteu a uma cirurgia com um médico militar para remover um pequeno abscesso. Em seguida, ele teria tido febre e reclamado de dores em diversas partes do corpo.


O soldado passou por dois hospitais e, após ficar internado por alguns dias no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Bom Pastor, não resistiu e morreu de um processo infeccioso generalizado (sepse), mas se desconhece o que teria causado esse quadro.


A equipe do portal G1 entrou em contato com um dos médicos que tentou salvar a vida de Chereze, o cardiologista Cesário Lincoln Furtado. Segundo ele, ao ser internado em estado grave, foram feitos todos os exames possíveis, mas a equipe não chegou a nenhum diagnóstico.

"Eu e outro médico demos os dois melhores antibióticos que tinham na época, e ele não melhorou em nada. Era como dar água com açúcar", afirma Furtado.

Rua onde os policiais teriam encontrado com a criatura em 1996, Varginha (Foto: arquivo)



Em um primeiro momento, o exame do Instituto Médico Legal (IML) não apontou a causa da morte. Com os resultados dos exames, o laudo final de Chereze diz que ele morreu em consequência de uma pneumonia, com um quadro de infecção generalizada e ainda detectou bactérias relativamente benignas, segundo Furtado, que são comuns. Por outro exame, foi detectada ainda uma imunodeficiência no paciente.


O resultado da imunodeficiência mais conhecida, a AIDS, deu negativo.

"As bactérias detectadas no exame eram sensíveis aos antibióticos, mas ele não reagiu, esse é que é o grande detalhe", afirma Furtado.

O sistema imunológico do paciente desaparecera, mas nunca se soube o que teria causado isso, já que nenhum vírus ou outra causa foi detectada nos exames da época.


Hoje com 60 anos, 35 deles dedicados à medicina, Furtado afirma que já viu isso antes, mas é uma situação raríssima.

"Talvez tenha visto isso uma ou duas vezes na vida", diz. Para ele, é uma incógnita que talvez a ciência possa um dia responder.

Matéria em Jornal local de Varginha, MG






HOMENS DE PRETO

Homens de preto (Foto reprodução: Internet)



No dia 13 de Janeiro de 1996 antes dos principais ocorridos, algo acontecia em direção a Belo Horizonte. Carlos de Souza, piloto de um ultra-leve, vê um artefato alongado e sem asas a menos de 15km do trevo que liga a Rodovia Fernão Dias à estrada que dá acesso a Varginha. O objeto descia lentamente até desaparecer atrás do morro, na Fazenda Maiolini. Do alto Carlos de Souza vê vários destroços metálicos sendo recolhidos no pasto por Militares. No local havia dois caminhões, um helicóptero e uma ambulância do exército.


Um pedaço maior do objeto acidentado, do tamanho de um automóvel, é colocado na carroceria do caminhão. Após Carlos já estar em solo, vê vários outros objetos menores espalhados pelo pasto, quando então foi abordado por militares pedindo que se retire do local e "esqueça tudo que viu". Voltando então para o posto de gasolina é novamente abordado, só que dessa vez por dois homens trajados, que aconselham-no a não comentar, com quem quer que seja, o que presenciou.


Esta situação de dois homens trajados abordarem uma testemunha, não ocorreu somente com Carlos, mas com a mãe das irmãs e até mesmo Liliane, que tiveram contato visual com a criatura no terreno baldio em Varginha, e que após o ET ter sido levado pelo Exército para ser autopsiado em Campinas, dois indivíduos muito bem trajados lhe ofereceram dinheiro em troca de silêncio sobre o caso.

Queriam que a gente desmentisse o que viu em frente a uma câmera. Pagariam pra gente", contou Liliane. Não foi citado um valor, mas segundo elas, "com esse dinheiro daria pra gente sair do Brasil". "Nós ficamos com medo", continuou Liliane. "Mas nem cogitamos aceitar a proposta".

Cena filme Homens de Preto apagando a memória da testemunha com um Neuralizador



Ainda segundo elas, após o ocorrido, os homens as pressionaram com telefonemas e chegaram a seguir a mãe de Liliane e Valquíria. Para evitar que algo pior acontecesse, elas resolveram falar na televisão sobre o que estava acontecendo, e a perseguição terminou. Elas não tem ideia de quem eram essas pessoas.






O SUPOSTO OCORRIDO

Mudinho, teria sido confundido como um extraterrestre



No inquérito de 11 de Março de 1997, entre as explicações para o fato, está a de que o "ET de Varginha" seria, na verdade um rapaz de 30 e poucos anos com problemas mentais, conhecido como "Mudinho", que morava próximo ao local onde a criatura foi vista e às vezes ficava agachado nas ruas do Jardim Andere, recolhendo bitucas de cigarro e outros objetos do chão.

"É mais provável a hipótese que este cidadão, estando provavelmente sujo, em decorrência das fortes chuvas, visto agachado junto a um muro, tenha sido confundido, por três meninas aterrorizadas, com uma "criatura do espaço", registra o depoimento do comandante.

Documento e comparativo do suposto ET e Mudinho



As testemunhas afirmaram, sem incoerências ou discrepâncias, ter visto uma criatura não identificada e, ao que tudo indica, seus relatos são sinceros e verdadeiros.


No entanto, argumentam insistentemente os defensores da materialidade do caso Varginha que se tudo fosse apenas um boato ou um espetáculo teatral, Autoridades Policiais, Corpo de Bombeiros, Exército, Governo, Universidades e Hospitais não estariam envolvidas, conferindo tanta importância ou se esquivando de qualquer declaração a respeito.


Que o digam os ufólogos, pesquisadores e equipes de vários jornais e TVs que estiveram na cidade sem conseguirem obter nada de consistente por parte dessas autoridades.

O fato é que o Caso Varginha, permanece como um complexo quebra-cabeças, repleto de contradições e mistérios, que continua dando o que falar.




Imagens de ilustração do ET de Varginha, por Flavio Novi.


E-mail para contato: flavionovi@gmail.com




Posts recentes

Ver tudo
bottom of page